sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ski Bunda/Piedras Blancas

Aproveitando a animação, vou emendar um post em outro. Sou oito ou oitenta né! Mas essa semana me bateu uma vontade enorme de escrever, de contar, relembrar dias vividos que levo comigo para sempre.

O post de hoje é sobre um passeio super engraçado e divertido que fizemos em Bariloche. Vale lembrar que fechamos o passeio com a querida e competente Venessa Olivatti, já citada por aqui. O voucher inclui seis descidas pelas curvas geladas da montanha. O transfer não está incluso, então pegamos um táxi desde o hotel até a montanha. Não adianta que sempre me esqueço de anotar valores, mas prometo na próxima viagem fazer um caderninho com resumo de gastos. O voucher com as seis descidas me recordo serem bem em conta. O táxi dividimos, lembrando que estávamos em seis, o que exigia dois táxis. Na volta, você pode pedir um táxi, mas encontramos uma van que nos deixou no hotel por um precinho camarada. Lembrar que foi camarada já é um avanço.



Eu e meu amor




 O ski bunda fica no cerro PIEDRAS BLANCAS, uma montanha linda, como o próprio nome diz, toda branquinha e comumente presenteada com neve caindo.



O único inconveniente são as filas para o teleférico, já que este é o passeio mais cotado entre os adolescentes e excursionistas. Deixa eu explicar como funciona essa logística. Quando chegamos ao cerro, entregamos o voucher, que ficará devidamente pendurado em algum lugar pela sua roupa. Nesse momento, você recebe uma espécie de prancha onde sentará seu bumbum e deslizará montanha abaixo. Cada descida exige que você retorne à fila. Sim!! Àquela cheia de adolescentes irritantes. São seis subidas no teleférico e seis descidas. Coisa mais óbvia eu escrevi! Cada vez que voltar a subir, o seu voucher é carimbado e isso evita qualquer burla por parte de algum engraçadinho. Se quiser descer mais vezes paga mais. É uma questão que desmerece maiores explicações. Se bem que seis descidas são suficientes. Saímos de lá exaustos em um ótimo sentimo. O ski bunda garante boas risadas.



As pranchas utilizadas nas descidas

São cinco pistas em níveis de dificuldade diversa. Aquelas cores já conhecidas entre esquiadores, preta, vermelha, verde, amarela e sei lá mais qual. Devo confessar que minha primeira descida foi um fiasco total. Fui na mais leve e achei aquilo a coisa mais difícil do mundo. Resultado: nem a moça que filma a galera para depois te vender a dita cuja filmagem, teve paciência para me esperar. Todos os meus amigos deslizaram montanha abaixo e eu... bem eu.... parei no meio da montanha e desci a pé. Pode imaginar descer uma montanha enormeeee toda cheia de curva e de gelo? Nunca cansei tanto na minha vida. Intercalando entre descer e me arrastar, cheguei ao ponto final da pista dita fácil, certa de que seria minha primeira e última quase descida. Meu marido? Já se preparava para subir o teleférico e eu nem havia chegado ao fim da pista.

Amanda e Roberta


Mas minha experiência foi salva gracas à paciência das minhas companheiras e amigas, Beta e Amanda, que calmamente me ensinaram o funcionamento do tal freio. Merece destaque o desempenho da Amanada que mandou super bem e encontrou seu esporte favorito. E dai por diante foi só diversão. Táaa... confesso que não desci freneticamente e, comumente, atravancava pessoas que queriam voar pelas pistas abaixo, mas no fim gastei minhas cinco descidas. Pois é, até sobrou uma descida, porque a galera alugou uma roupitcha supostamente impermeável, mas o resultado foram bundas encharcadas e congeladas, literalmente. Até as luvas, que serviam de apoio no gelo, podiam ser torcidas de tao impermeáveis que eram. Nesse quesito me salvei, porque era a única com roupas adequadas (Colúmbia), o que me garantiu um bumbum sequinho.



Eu, Beta e Amanda

Acabo de me lembrar de outro fato, minha amiga, Beta, que já havia passado por um pequeno deslize no cerro Bayo ( leia post Vila La Angostura), teve outro pequeno deslize - detalhe: com o mesmo braço- em um momento de manobra radical kkkkk


Amiga radical e adeus bracinho

 O Ski Bunda vale super a pena, garante ótimas fotos, boas risadas e bundas congeladas, caso você alugue roupas falsamente impermeáveis.



Meu marido sendo atropelado por Weuber

Fica aqui mais uma dica de passeio para quem vai conhecer Bariloche. E aproveitem esse ano, sem cinzas vulcânicas a cidade estará ainda mais bela. Ahh sem esquecer que no Piedras Blancas há uns cachorrinhos super fofos que pagando (óbvio), garantem fotos igualmente fofas. Preferimos pagar pela foto no iglu, como na foto abaixo. Olha que foto mais linda!! Amei!!



Não sei porque não tenho fotos do Gustavo, nosso amigo, que também arrasou no esporte. Mas desconfio que seja porque baixei as fotos do Iphone para postar aqui, e a maioria das fotos estão na máquina, descarregada em outro computador. Perdão, Gus, você merecia destaque aqui rsrs


Abaixo finalizo a foto com essa galerinha que tornou a viagem ainda mais especial. E esclareço que minha amiga, Beta, está dando gargalhadas porque eu, na hora de tirar a foto, escorreguei. Podem reparar que apareço meio fora de contesto. Só eu mesmo!! E a amiga ainda ri da cagada alheia. Amo você!!!



Marcos, Weuber, Gus, Eu, Beta, Amanada

Em outro post tenho o contato da Vanessa Olivatti. Ontem mesmo a indiquei a uma amiga que me disse que pretende ir este ano a Bari. Né Manuella?? Vá e aproveite esse cantinho encantado do planeta!

Bjs turminha

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Crizia

Meu Deus!!! Me dei conta do quanto abandonei meu blog, meu espaço tão querido e que tantas alegrias me traz ao dedilhar desse teclado!!!! Nem sei responder o motivo de tal descaso. E há tantas coisas a escrever....

Resolvi REcomeçar por uma dica de sabores, já que este blog não fala apenas das experiências vividas em passeios durante cada viagem , mas também dos sabores que descobrimos por essas andanças mundo a fora. 

O sabor em questão responde por CRIZIA. Esse restaurante, pertence à capital portenha, "mi Buenos Aires querido", parafraseando Gardel. Tivemos a oportunidade de conhecê-lo em nossa rápida passagem por Buenos aires, pela segunda vez. É fácil encontrar sua referência em guias de gastronomia, blogs e afins, mas como cada experiência é pessoal, resolvi dar meu simpático pitaco.

O Crizia fica no reduto já conhecido da boa gastronomia portenha, Parlemo Soho.
Para reservas deixo o site, porque segundo li em alguns relatos, há dias em que a casa fica, realmente, cheia, com fila na porta. Então, nada mal garantir o conforto de uma reserva. http://www.crizia.com.ar/


Nossa viagem a Buenos Aires, na verdade, foi mais uma ponte antes e depois do destino final, Bariloche. Mas, para que não está de bobeira , bora conhecer um lugarzinho novo, bem cotado, para levar na bagagem. E assim elegemos o Crizia. Como era uma segunda feira, ligamos para reservar, apenas por garantia, pois havia zero problema com super lotações. Tivemos, inclusive, o privilégio, de escolher uma mesa bem à frente de uma lareira. Estávamos no inverno e BsAs estava bem geladinha, e a lareira veio super a calhar. E vamos combinar que tudo com lareira fica mais romântico né!!


O restaurante é mesmo um charme, conta ponto por ser uma cozinha de autor e adorado por turistas e portenhos. Ahhh e antes que me esqueça, a carta de vinhos é excelente. Pelo menos minha memória me permite essa recordação, não sei se meu marido concordará ao ler isso. Detalhe: concordar ou não dependerá dos preços da carta kkkkkk. E abaixo a foto do vinho que escolhemos para acompanhar nossos maravilhosos pratos. SIM!!!! A resposta é SIM! O Crizia merece todos os votos em ambiente , atendimento, opções de vinhos, cardápio elaborado e sabores nota mil.




Nossa mesa, além de próxima à lareira, dava frente para a rua, que podia ser vista através de um enorme parede envidraçada. Vou tentar mostrar na foto abaixo apenas para dar uma ideia. Como a rua em questão era bem pitoresca - amo essa palavra - e bem calma, olhar o leve movimento, de dentro do restaurante ,conferiu um ponto a mais na nota já bem alta no meu conceito do Crizia.

Marcos dando costas para a rua
Olha, juroooo que não me lembro o que pedimos de entrada. Foi algo recomendado pelo chefe, que estava divino e só me lembro de  lagostas grelhadas acompanhadas de um molho delicioso. Quando olharem o cardápio lembrarão. Não sei porque não tirei foto, mas provavelmente se deve ao fato de Marcos detestar que eu fique batendo foto de tudo quanto é prato em cada restaurante que vamos. Ahhh maridos!!!!

Meu prato principal  me deixa sem palavras para descrevê-lo, sem que eu cometa o erro de ficar devendo algo a seu sabor estupendo. Pronto! Achei a palavra "estupendo". Mas ainda assim fica devendo. Marcos não só adorou sua experiência como se espantou com a quantidade. E aqui vai a foto do "espanto" que não me deixa mentir.

Isso tudo, Kamila?
Normalmente cozinha de autor deixa a desejar na... como dizer sem parecer gulosa e mal educada??? Bem, na quantidade mesmo. Não é o caso do restaurante em questão. Mais um ponto, Crizia!!

Para variar, Marcos pediu um prato com carne e eu um risoto com camarões acompanhando. Meu prato? Aiiiii! Deixa a imagem responder.


Então, o post é pequeno, só para esquentar os próximos que virão. Prometo!!! Deixo abaixo mais fotos do casal que fechou a viagem em grande estilo gastronomico e endossando o coro dos que indicam e adoram o Crizia.








Anotem esse nome que agora , na minha lista, empata, com meu já tão amado SUCRE, citado aqui em outro post.
Bjs amigos!!