terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Colônia de Sacramento

Como eu havia narrado no post sobre Buenos Aires, tiramos um dia de nossa estada na capital portenha para atravessar o rio de La Plata e ir até o Uruguay, conhecer a romântica e pitoresca Colônia de Sacramento. Fizemos um passeio full day no qual saímos do hotel por volta da oito da manhã e nos direcionamos a Puerto Madero, onde tomaríamos o Buquebus, nosso meio de transporte para o destino do dia.

Antes de escrever sobre Colônia , gostaria de descrever o o Buquebus. Trata-se de um ferryboate que realiza travessia de BsAs até o Uruguay, tendo como destino as cidades de Montevidéu, Colônia de sacramento e Punta Del Este. Todas as informações , como horários de partida e chegada se encontram no site
http://www.buquebus.com/. Nesse site é possivel escolher entre o transporte lento(Eládia Isabel) e rápido(expressos), bem como incluir almoço e guia ao passeio, caso queiram. Um detalhe de suma importância é que dentro do buquebus funciona um freeshop e muito bom por sinal , tanto em preço quanto em variedade de produtos. O da volta é melhor ainda. E não se esqueçam dos respectivos documentos, já que se trata de uma pequena viagem internacional rsrs.




Dentro do Buquebus

Rio de La Plata
 

Escolhemos o expresso, já que retornaríamos a BsAs no mesmo dia, no horário por volta das seis na tarde.  Não acho que vale a pena pagar um pouco menos e fazer a travessia no lento , que dura cerca de três  horas. Não se esqueçam que existe aquela chatice de passar pela imigração, o que perde uma boa parte do dia.

Achei super rápida a travessia , cerca de uma hora e meia no máximo, até porque me perdi dentro do freeshop e quando dei por mim já estávamos em Colônia.

Contratamos um passeio que incluía passagem , guia pela cidade e almoço. Não recordo o preço mas no site citado é possível encontrar essa resposta. Achei que contratar o guia valeu muito a pena, para conhecer mais a fundo a história de Colônia, que é bem rica e repleta de bagagem cultural. Quanto ao almoço não recomendaria de jeito algum , já que a cidade conta com várias opções e é bem mais interessante escolher o que é mais a sua cara. Me arrependi , pois o local onde almoçamos não era ruim , mas pude perceber que existiam lugares bem mais charmosos onde poderíamos sentar e degustar com mais prazer nosso almoço.



Assim que desembarcamos fomos encaminhados ao ônibus da excursão que nos levaria junto com o guia até o centro de Colônia. Dentro do ônibus o guia ( no nosso caso a guia) nos explicou qual seria a programação. Almoço , mais uma hora livre para percorrer por onde quiséssemos e reencontro no mesmo ponto combinado para aí sim ir até a parte histórica da cidade. Nessa etapa do passeio a guia faria a explanação histórica.





O almoço já citado foi rápido. Não havia tempo a perder de maneira que saímos andando pelas ruas arborizadas da pequena Colônia. Entramos em lojas atrás de suveniers e andamos sem eira nem beira, fotografando o que havia pela frente. Até então a única coisa que nos chamava a atenção era o charme das ruas antigas, seus cafés e praças bonitinhas, nada de mais. Já estava quase me arrependendo do passeio , quando então, chegamos até a parte da cidade que vale cada minuto de nossa ida até lá. A parte cultural , histórica e tombada de CoLônia. Antes de chegar a essa parte da cidade passamos pela Basilia Do Santissimo Sacramento, localizada em uma praça arborizada cercada de casas no estilo colonial português e outras no estilo espanhol.


Basílica do Santíssimo Sacramento





O Centro histórico de colônia do sacramento é reconhecido pela UNESCO como patrimônio da humanidade

 Eu poderia descrever o ar bucólico da cidade , mas nada será mais fiel do que andar por aquelas ruelas floridas que mais parecem uma viagem no tempo. De cara o pórtico de entrada te dá a nítida sensação de estar entrando em um castelo medieval. Uma ponte te conduz até onde foi um forte com uma vista espetacular de Mar Del Plata. O ar é leve e sedutor.





 O som é mais um ruido que parece contar a historia de cada parede, de cada rua. Por falar em rua , a Calle Los Suspiros, a terceira rua mais fotografada do mundo tem esse nome com base em duas versões. A primeira , mais sofrida , diz que ali desembarcavam os navios negreiros repletos de escravos que subiam pela referida rua até uma praça central onde eram vendidos ou até abatidos, daí os suspiros que deram o nome à rua. Outra versão , bem mais leve , diz respeito ao bordel que ali existiu, responsável pelos tais suspiros.




Calle Los Suspiros

Subimos até a torre de um farol de onde é possível ter uma visão panorâmica de toda a cidade. Para tanto pagamos algo em tormo de uns seis pesos apenas.





Outra coisa que chama atenção são as ruinas mantidas desde o tempo da guerra entre Portugal e Espanha por ali. Essa parte a guia se encarregou muito bem de contar, mas não tecerei maiores comentários a respeito, já que minha intenção é convencê-los a irem até Colônia e lá sim conhecer de perto toda essa história.






Assim eu descreveria a pequena Colônia de Sacramento: cultural , histórica, pitoresca e encantadora. Ainda pretendo voltar e passar uma noite lá, com mais calma para desfrutar desse ar bucólico do local.







quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Buenos Aires/último dia

Enfim, resta escrever sobre nosso último dia na deliciosa e encantadora capital portenha. Não me esquecerei de contar sobre o penúltimo dia , quando fomos até o Uruguaia, em um  passeio full day que merece post a parte , como prometido. Por hora, voltemos a Buenos Aires.

 Nossa... para o último dia ainda havia tanta coisa para fazer , tantos lugares que programei conhecer, que a correria seria certeira. Acordamos cedo e fomos visitar os pontos turísticos que, até então, apenas havíamos passado os olhos durante o city tour no ônibus turístico que contei no primeiro post. Como narrei , tivemos uma visão panorâmica dos principais pontos turísticos , mas eu ainda queria mais, queria ver de perto, olhar e sentir.

 Fomos de táxi até a calle Florida e de lá a pé até a sede da presidência da República Argentina , a tão conhecida Casa Rosada. O nome em si comporta controvérsias históricas. Há quem diga que a cor em tom de rosa se deu ao fato da construção ter sido realizada com tinta a base de sangue de vaca. Outra corrente diz que se deve ao fato de a cor rosa simbolizar a junção das cores vermelho e branco que simbolizam dois partidos políticos. Curiosidades a parte , a sede ficou conhecida como Casa Rosada e é lugar de parada obrigatória. Infelizmente não estava aberta para visitação naquele dia, então, só conhecemos a parte externa. Localizada na Plaza de Mayo, a principal praça do centro de BsAs, a Casa Rosada divide espaço com outros monumentos, como a Catedral Metropolitana , entre outros.





Plaza de Mayo


Seguindo nossa expedição aos pontos turísticos da cidade, fomos até o Obelisco, outro monumento histórico que fica na Praça da República, no cruzamento entre as avenidas 09 de Julho e Corrientes. Preciso registrar que me chamou atenção a quantidade de livrarias que encontramos pelo caminho. Em cada esquina avistamos uma banca, uma loja, um espaço com acervo de livros.


Obelisco

 Sem dúvida , a melhor forma de conhecer uma cidade é caminhando , observando a arquitetura, as pessoas, o fluir do dia a dia. Voltamos mais um pouco, chegando à Praça do Congresso, onde ficava nosso hotel, mas a idéia era fotografar o Congresso, que apesar de estar tão perto, só havíamos passado os olhos. Fotos registradas o tour não acabou. Resistimos à tentação de sucumbir ao cansaço e dar uma esticadinha no hotel rsrs Não podia e nem queria perder tempo. Dormir eu durmo em casa.



Congresso

Atravessamos mais uma vez a calle Florida e dessa vez fuxicamos bem o comércio, entrando e saindo de lojas; e olha que são muitas mesmo. Sim! BsAs é uma cidade que combina com compras, já que há objetos de consumo a preços chamativos. Deixei para o último dia a Galerias Pacifico, o shopping center mais TOP da  cidade. Os afrescos pintados no teto das Galerias são uma atração a parte.





 Lá comemos algo bem rapidinho e seguimos a procura do lugar que não sossegaria se voltasse sem conhecer, a livraria El Ateneo. Melhor , a belíssima El Ateneo. Pela cidade são várias espalhadas , mas a que fica na Av Santa Fé é sem dúvida especial. A começar pelo fato de ser a terceira maior do mundo, o que é apenas um detalhe diante da sua magnitude. Vários andares, uns três ou quatro, salvo engano, quatro fileiras de camarote, mantém a arquitetura do que um dia foi um teatro. Dentro funciona um café, que se eu soubesse do charme , teria guardado o momento para sentar, ler um livro e claro , tomar um café. Não contei , mas na procura da livraria , que foi uma verdadeira expedição, parei para tomar um café em uma das milhares casas Havanna. Foi lá que conheci seu saboroso chocolate em forma de pingo com recheio de doce de leite de comer rezando. Fica a dica, tragam muitos para casa.





El Ateneo

Na volta caiu uma chuva forte e ainda que não fosse isso , não aguentaria dar mais um passo sequer. Pegamos um táxi de volta até o hotel onde descansamos até a hora do nosso jantarzinho de despedida. Para a ocasião escolhemos um restaurante que conheci assistindo o programa Destino Lua de mel no Discovery travel & living, chamado El Ultimo Beso. Acho que já citei por aqui, mas vale repetir para que guardem bem esse nome e incluam como destino gastronômico obrigatório. A casa fica em Palermo Soho e é um misto de antiquário e restaurante. Charme, simplicidade, um ar de Provence no ar e uma comida deliciosa resumiriam , mas eu acrescentaria intimista, com perfume de rosas no ar. Fragrância essa que trouxe para casa junto com uma luminária floral que hoje repousa no meu quarto. A louça onde é servido o jantar , linda por sinal , também está disponível para compra no antiquário. Dá vontade de levar tudo.









 Brinde no restaurante El Último Beso

Em fim , é isso! Pretendo voltar voltar em breve e conhecer tudo que ficou para trás e rever tudo o que merece bis. BsAs não é , definitivamente , uma cidade para se visitar um única vez na vida, fica um gostinho de quero mais. Ahhh sem contar que quando fui o Teatro Cólon ainda estava em obra e esse ano foi reaberto ao público. Termino com algumas fotinhas ( das muuuitas) que tirei da capital do tango.









Sites que me ajudaram e que indico para pesquisa:
1- http://www.goargentina.net/
2- http://www.ohbuenosaires.com/

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Buenos Aires/quase no final

Terminei o post anterior descrevendo a experiência maravilhosa que tivemos com o espetáculo de tango na casa Esquina Carlos Gardel que fica no bairro Abasto.

O dia seguinte seria nosso quarto dia em BsAs e na semana era um domingo.
Domingo tem um programa particular que eu não deixaria de indicar , apesar de ter que alertá-los de que há controvérsias. Meu marido mesmo , se fosse o autor desse blog , não indicaria. Eu vou me repetir, mas é aquele passeio que tem que fazer, mesmo que seja para não voltar. Eu voltaria? Hum... talvez sim , talvez não. Mas indico SIM!!! É que eu adoro coisas antigas e nem todo mundo curte, eu sei. Então , para mim valeu conhecer , até por ser um programa cultural. Ahhhh só agora percebi que ainda não disse qual era o programa. Estou falando da Feira de San Telmo, que acontece aos domingos no antigo bairro San Telmo e onde há concentração de antiquários e galerias de arte. As ruas ficam cheias de turistas e portenhos em um clima bem alegre. Entre galerias e barracas  de rua é possível apreciar algumas apresentações gratuitas de tango.



Tango em San Telmo


Galeria de arte na calle Defense

Feira de antiguidades



Igreja San Telmo

Visitamos também a Igreja de San Telmo, que é bem bonita, tanto na sua arquitetura externa, como no em seu interior.

 Há várias opções para comer e beber em San Telmo, mas optamos por sair de lá e almoçar na Recoleta, pois eu havia inserido na minha lista gastronômica o café La Biela, que fica no coração da Recoleta e é bem tradicional. Assim fizemos. Depois de caminhar, entrar e sair de galerias de arte e fazer algumas compritas, como meu chapéu de Panamá, fomos almoçar na Recoleta e lá continuar nosso tour.










Antes de almoçar fomos visitar o Jardim Japonês em Palermo. Para quem curte verde, jardim , flores, é um lugar imperdível. Sou suspeita mais uma vez , pois, eu adoro tudo isso. O jardim é cenário de paz, excelente para caminhar e descansar a mente. Para quem é fã de comida japonesa há um restaurante dentro do parque.



Jardim Japonês




Bom , La Biela... eu não sei porque eu tenho tanta opinião contrária à da maioria!!! Assim fico sempre obrigada a expor minha opinião minoritária e fico parecendo a do contra. Ok, é um café tradicional e de parada obrigatória. Ok, é um charme e fica em um ponto mais charmoso ainda. Mas a comida.... aiiiii.... sei não viu....para quem gosta de carne e papas fritas é tudo de bom. É isso! Nada mais a declarar.





No fim da tarde retornamos ao hotel para descansar e nos arrumar para mais uma noite em Puerto Madero. O escolhido para essa noite foi o restaurante Cabañas Las Lilas. Duvido que haja algum brasileiro que não tenha ouvido falar 543889000 mil vezes nesse restaurante. Se a pessoa não sair mugindo de BsAs, pode ter certeza que isso não acontecerá nunca mais. Cara , que dificuldade para quem não come carne... eu já estava farta de tanto comer risoto, de maneira que tive que sucumbir a um pedaço( e que pedaço) de boizinho. Confesso!!!! Pronto! Comi sim! Tá! É macia a carne! Não, definitivamente, continuo não sendo fã de animais na mesa. Quanto ao  restaurante, é bem agradável. Ficamos em uma mesa varanda , com vista para o porto. Estava uma noite deliciosa e tudo contribuiu para indicar o Las Lilas. Peçam o chá que eles tem no cardápio, principalmente , quem , como eu , não está acostumado a comer um bife de chorizo do tamanho do prato. Haja chá para ajudar a digerir!







O quinto dia não passamos em BsAs, ao menos não a parte da manhã e da tarde. Acordamos cedo e fomos para Colônia de Sacramento no Uruguai. Contarei sobre essa viagem ao Uruguai em um post a parte, porque a cidade merece.
Voltamos do Uruguai no final do dia , ainda a tempo de curtir a noite. O que não é muito difícil , já que se você tiver disposição , BsAs, é uma cidade noturna , nunca dorme. Não seria eu se ficasse a noite dormindo no hotel , então, foi o tempo de tomar banho e ruaaaa. E como sigo à risca minha lista de restaurantes escolhidos, mais uma vez fomos para Puerto Madero. Jantamos no Marcelo, culinária italiana, indicação de uma amiga da minha irmã. Dessa vez consegui fugir da carne. Achei a comida boa, além de muito bem servida, de maneira que diria que a indicação foi certeira. A carta de vinhos também não fica atrás. O ponto negativo foi que estava lotado e achei o atendimento ruim. Mesmo assim valeu!





Restaurante Marcelo

Já que citei outro post , nosso último dia na capital do tango fica para próxima. Ainda há muito o que contar!!




terça-feira, 9 de novembro de 2010

Buenos Aires/ segunda parte

De onde parei ? Hã.... Sim! Caminito! Após a " delícia " de conhecer o estádio de futebol do rival, La Bombonera, fomos caminhando pelo bairro la Boca até o Caminito.
Preciso comentar que o taxista que nos levou até lá alertou sobre os devidos cuidados que os turistas devem tomar ao caminhar pelo bairro. Acho que já escrevi sobre a fama de ser violento do bairro. Nós não tivemos problema algum , mas também não demos mole com a máquina fotográfica , bolsa e afins. Ahhhh!! Acabo de me lembrar de um fato que me chamou atenção. Um garoto que ficou nos observando enquanto tirávamos fotos com os dançarinos de tango de rua. São umas fotos que você se posiciona , como se fosse um dançarino de tango profissional e leva a foto de recordação, pagando alguns poucos pesos. Já mostro aqui meu desempenho ahrarara. Bom , o garoto se aproximou e perguntou se meu relógio era de ouro. Até parece que caso fosse eu confirmaria. Dãaaa!!!! Mas foi o suficiente para ligar nosso pisca alerta. Quem mora no Rio já está acostumado, mas meu desabafo em relação aos problemas do Rio não cabem aqui né!



La Boca


Caminhamos até o Caminito, passando pelas ruas no bairro La Boca, garimpando artesanato local , comprando suvenires e observando as construções.









 O Caminito, é a maior atração do bairro. Calma!! Para os fanáticos por futebol, a maior atração é o estádio do Boca júniors. Pronto , falei! No Caminito , parte do bairro foi restaurada e ainda hoje há  antigas casas de zinco e madeira, pintadas com coloridas tintas de barco.  É, sem sombra de dúvidas, uma das ruas mais pitorescas e mais visitadas de Buenos Aires. É considerado um museu à céu aberto. Em toda parte o colorido se mistura  à  alegria local, proporcionada pela dança , música e o burburinho de turistas se enfileirando para tirar a referida foto em poses acrobáticas de tango. Tá bom!!!! Nós nos rendemos à foto também.



Foi no Caminito que comi a minha primeira empanada que superou minhas expectativas. Experimentamos também uma cerveja argentina chamada Patagônia. Não sou fã de cerveja , mas até que achei essa boazinha. O que conta, na minha opinião,é saborear cada coisa diferente que o local oferece, então , vale sempre a experiência.



Cores do Caminito

Visitamos o Centro Cultural dos Artistas do Caminito , onde podemos ver uma bagunça organizada. Não entendeu? Tem que ir para ver.


Centro Cultural Artistas do Caminito




 O dia estava com a agenda bem apertada , de maneira que saímos do Caminito de táxi e fomos conhecer o charmoso bairro Recoleta. Há quem diga ser o bairro mais parisiense da cidade. Há muitos cafés e restaurantes com mesas nas calçadas , o que confere um charme a mais. Sem contar que as mesas se estendem sob a sombra de árvores lindas. A atmosfera é de sofisticação e aconchego.
  



Recoleta


Antes de confessar que eu fui sim visitar um cemitério, vou falar do Café Victória. Já que nós havíamos , mais educadamente dizendo, nos satisfeito com algumas empanadas, optamos apenas por um café e sobremesa. Escolhemos o café Victória pela "cara" do lugar e acertamos. Além da elegância do espaço, tomei um capuccino e comi uma torta de chocolate com doce de leite que estavam ambos deliciosos. Como estava muito quente , preferimos o conforto do ar condicionado ao charme das mesas na calçada.

Café Victória


Energia abastecida, fomos ao lugar que jurei para mim mesma que não iria de jeito algum. Quem, em sã consciência, vai visitar cemitério, gente? EU! Não me contive e fui visitar o túmulo de Eva Peron e sua família. Túmulo é para os menos favorecidos, no caso dela é tumba, mausoléu mesmo. Acreditem , é ponto turístico e um dos cemitérios mais visitados do mundo. Penei um pouco para encontrar a tumba de Eva Perón, mas me recusei a pagar um guia no cemitério. Ai já era demais. Assim que avistei um  monte de turista aglomerado pensei : é ali! E acertei! Ahhh , sim , tirei foto , o que é ainda mais mórbido.



Saindo dessa peregrinação exótica , fomos até o Centro Cultural da Recoleta, demos uma olhada , depois entramos na Basílica Nossa Senhora do Pilar e em seguida partimos para Avenida Alvear. Nessa avenida fica o luxuoso hotel Alvear , bem como lojas simples e singelas como a Louis Vuitton , Cartier , Ralph Lauren e daí para baixo rs. Aliás, essa última é um espetáculo a parte. Vale a pena entrar. Parece um castelo, lindamente decorada.



Basílica Nossa Senhora do Pilar

Av Alvear /hotel Alvear


Na Recoleta ficam também a Floralis Genérica, uma grande escultura em forma de flor,em aço e alumínio cujas "pétalas" ficam mais abertas durante o dia e vão fechando à medida que vai anoitecendo; e o Museu Nacional de bellas Artes


Museu Nacional de Bellas Artes
Para completar nosso roteiro reservamos uma noite de tango na Casa Esquina Carlos Gardel que fica no Bairro Abasto. Fizemos a reserva com o guia Pablo ainda aqui no Brasil. Assim que chegamos em BsAs ele foi até o nosso hotel e entregou os ingressos. A promessa de conseguir uma boa mesa foi cumprida. Além de nós e nossos amigos Andrea e Adriano (aqueles do táxi "roubado"), estavam na mesma mesa um casal de mexicanos.

A opção por essa casa de tango se deu ao fato de buscarmos assistir um espetáculo que apresentasse um tango mais tradicional. Ao pesquisar vi que existem muitas casas de tango e a escolha é difícil, afinal tratamos aqui da capital do tango. Há um um tango famoso, Senhor Tango, e o que li  a respeito me deu a certeza de que não era o que procurávamos. Para quem busca um espetáculo no estilo da  Broadway e não um tango de raiz, talvez o Senhor Tango seja a melhor opção. Não era nosso caso.

Pagamos cerca de 200 pesos por pessoa e optamos por incluir jantar no pacote. Nossa escolha não poderia ser mais acertada. São duas horas de apresentação, com um lindo cenário e boa música. Recomendo. O site da casa é http://www.esquinacarlosgardel.com.ar/ e lá vocês encontram preços atualizados, horários e tudo mais.







Esquina Carlos Gardel

Fim do dia. Fechamos a noite degustando um baileys de doce de leite no hotel.
Os próximos dias postarei em outro momento. Por hora é bastante informação.
Fui!